Melhoria em condomínio valoriza patrimônio e eleva qualidade de vida dos moradores

Muitas vezes esquecido ou protelado pela falta de fluxo em caixa, o investimento em obras de infraestrutura e na melhoria da qualidade de vida dos condôminos é uma forma de valorizar os imóveis. É o que pensa e tem feito Marcelo Valentim, há dois anos síndico do Residencial Lagoa Dourada, mais conhecido como Pelincão, localizado no centro da Avenida Pelinca, em Campos dos Goytacazes. Seja na venda ou aluguel, ter ou não uma academia, uma área de lazer segura ou até mesmo uma feirinha da roça nas dependências do condomínio pode fazer a diferença na hora de fechar o contrato.

Com seus oito blocos e 440 apartamentos — uma média de 900 moradores — o Lagoa Dourada, com seus 45 anos, é o condomínio mais antigo e tradicional da Pelinca, agora caminha para se tornar autossustentável em energia. Isso graças a investimentos implantados pelo síndico.

“Qualquer benfeitoria, que seja aprovada em assembleia, agrega valor ao condomínio e, consequentemente, aos imóveis. Não só obras estruturais, mas obras que tragam comodidade para os moradores”, pontuou o síndico.

No caso do Lagoa Dourada, as melhorias incluem ainda nova portaria e uma academia novinha em folha. “Algumas mudanças que o condomínio faz pode acabar refletindo na mudança de hábito dos condôminos. Nunca tivemos uma academia, por exemplo. Conseguimos implantar uma, o que traz praticidade para todos, já que não é preciso mais sair do condomínio para praticar atividade física. Instalamos, também, uma feirinha da roça dentro do condomínio, que funciona às quartas-feiras”, disse.

Outras ideias estão em curso: “Implantaremos em conjunto com os síndicos dos oito blocos a energia fotovoltaica. Será o primeiro mega condomínio (acima de 400 unidades) vertical na Pelinca que será autossustentável em energia. E sem taxa extra para os condôminos. Também já foi aprovado em assembleia a implantação de um minimercado, com cashback de até 3%”, comemora Marcelo.

O síndico destaca que as melhorias devem ser planejadas para beneficiar todos os moradores: crianças, jovens e idosos, sem esquecer a acessibilidade para portadores de deficiência ou mobilidade reduzida.