
O valor da taxa de condomínio subiu em média 8% no município do Rio, em 12 meses, encerrados em abril, na comparação com mesmo período de 2022. O levantamento foi feito pela Estasa, administradora que atua em 670 condomínios na capital fluminense. A média de aumento supera o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período, que foi 4,18%. A pesquisa considerou dados de edifícios em todas as regiões da cidade. A taxa condominial em São Paulo também aumentou. Nos quatro primeiros meses de 2023, o acréscimo de 16% (veja aqui).
No Rio, Ipanema e Gávea foram os bairros com os maiores reajustes da cota condominial: de 34,4% e 28,1%, respectivamente. Já o Pechincha, em Jacarepaguá, teve o menor aumento no mesmo período, de 11%. Na Tijuca e no Centro da cidade, os reajustes para o período também estão entre os mais baixos, de 11,1% e 11,6%, respectivamente.
Para Luiz Barreto, presidente da Estasa e diretor da Associação Brasileira de Administração de Imóveis (Abadi), avalia que a inflação levou a um aumento forte de despesas:
— Existe uma pressão generalizada de aumento de preços de fornecedores, além do dissídio da categoria que impacta a folha de funcionários — observa Barreto.
Confira o quanto a taxa subiu nos bairros da cidade:
Flamengo — 16,1%
Recreio — 17,8%
Barra da Tijuca — 15,7%
Laranjeiras — 14,5%
Botafogo — 18,2%
Freguesia — 12,5%
Ipanema — 34,4%
Catete — 15,5%
Leblon — 22%
Tijuca — 11,1%
Jacarepaguá — 11,6%
Copacabana — 12,2%
Pechincha — 11%
Taquara — 15,3%
Vila Valqueire — 15,5%
Centro — 11,6%
Humaitá — 25,2%
Jardim Botânico — 15,2%
Glória — 27,3
Lagoa — 27,7
Gávea — 28,1
Fonte: Extra