Três homens invadiram um prédio no bairro Nossa Senhora da Penha, em Vila Velha, durante a madrugada desta sexta-feira (18), e um deles foi parar no hospital após entrar em luta corporal com um morador que flagrou o crime.
O morador, um homem de 44 anos, contou que escutou barulhos no portão e quando foi verificar, percebeu que o trio havia arrombado e estava entrando no prédio. Momentos antes, uma loja ao lado também havia sido arrombada.
O morador reagiu ao ver os invasores e acabou entrando em luta corporal com um deles. Dois suspeitos fugiram em direção à Avenida Governador Lindenberg, enquanto outro revidou, atingindo a vítima com um golpe de pé-de-cabra no braço.
Diante do ataque, o morador golpeou o invasor na cabeça, utilizando uma barra de ferro. O jovem, de 20 anos, ficou desacordado, e enquanto aguardava a polícia, o morador acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para prestar os primeiros-socorros ao suspeito ferido.
O invasor foi levado, sob escolta, ao Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE), o antigo São Lucas, em Vitória.
A Polícia Civil informou, em nota, que “o suspeito, de 21 anos, foi autuado em flagrante pelo crime de tentativa de roubo qualificada e será encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV) assim que receber alta médica. A assessoria da Polícia Civil não dispõe das informações de boletins médicos. O caso segue sob investigação.”
Já a Polícia Militar informou que realiza diariamente policiamento ostensivo em todo o bairro Nossa Senhora da Penha, em Vila Velha, e que está atenta aos registros criminais da região.
“O comando da 2ª Companhia do 4º Batalhão também à disposição da comunidade e da liderança comunitária para conversar e avaliar o que pode ser alterado em relação às ações de policiamento. Vale destacar que as equipes policiais devem ser acionadas, pelo 190, quando houver crimes em andamento ou na iminência de ocorrer. Quando não há detidos em flagrante, é necessário que as vítimas registrem as ocorrências em uma delegacia para que os casos sejam investigados.”
Fonte: A Gazeta