Duas moradoras de um condomínio no bairro Laranjeiras, na cidade de Serra, foram judicialmente obrigadas a deixar o local onde residiam após protagonizarem uma série de episódios de agressividade, ameaças e ofensas contra vizinhos e funcionários do residencial.
Segundo a decisão, as mulheres demonstraram comportamento incompatível com a vida em coletividade. Testemunhos e provas apresentadas pela administração do condomínio apontaram condutas reiteradas de desrespeito às normas internas, gritos constantes, intimidações e agressões verbais, inclusive contra profissionais da portaria e da zeladoria.
O condomínio, após tentativas de mediação e advertências sem sucesso, recorreu à Justiça para garantir a segurança e a tranquilidade dos demais condôminos. A juíza responsável pelo caso determinou a desocupação do imóvel, autorizando inclusive o uso da força policial e aplicação de multa diária em caso de descumprimento.
O caso reacende o debate sobre os limites da convivência condominial e o papel do Judiciário na garantia da paz social. Especialistas em Direito Condominial reforçam que, embora rara, a expulsão judicial é prevista na legislação e pode ser aplicada em casos de extrema gravidade e reincidência de condutas antissociais.
Em nota, a administração do condomínio afirmou que esgotou todos os recursos internos antes de buscar o Judiciário, e que a decisão visa proteger os moradores e manter o bom convívio entre todos.
Até o momento, as rés não se pronunciaram oficialmente sobre a decisão.