A segunda audiência de instrução e julgamento de José Renato Costa, que assassinou o subsíndico Vinícius da Silva Azevedo, aconteceu na tarde desta terça-feira (10), no Fórum Maria Tereza Gusmão, em Campos dos Goytacazes. O réu participou da sessão por videoconferência, mas preferiu permanecer em silêncio durante todo o andamento da audiência. O crime aconteceu no dia 26 de fevereiro.
Dois novos depoimentos foram incluídos no processo: o de um policial militar que esteve presente no dia da ocorrência, mas não pôde comparecer à primeira audiência por estar em período de férias, e o de um bombeiro que reside no mesmo andar do prédio onde começou a confusão que resultou no crime. A solicitação para essa nova audiência partiu da defesa de José Renato, com o objetivo de garantir o depoimento do PM.
Com os testemunhos já colhidos, não estão previstas novas oitivas por enquanto. A próxima fase do processo será a análise da possibilidade de levar o caso a julgamento por júri popular. A defesa do acusado também entrou com um pedido para que ele seja considerado inimputável, alegando que ele pode sofrer de transtornos mentais.
Na primeira audiência do caso, que aconteceu dia 15 de abril, foram ouvidos o pai do réu, a esposa da vítima, a delegada Carla Tavares, responsável pelas investigações na 134ª Delegacia de Polícia, um agente da Polícia Civil, além do síndico e do porteiro do condomínio onde o crime aconteceu.
Entenda o caso
Após um desentendimento, Vinícius foi atingido por seis disparos de um revólver calibre 32 e, mesmo após cair, ainda sofreu golpes com a coronha da arma na cabeça.
O desentendimento foi por conta de um vazamento no apartamento de José Renato. Segundo as investigações, réu não gostou de ter sido comunicado do problema pelo subsíndico e acabou reagindo com violência extrema.