Neste mês de março, em que se comemora a mulher, dedico este artigo ao lado profissional, cada vez mais em expansão, resultado de muita dedicação da mulher, em administrar e exercer seus diferentes papéis, com maestria.
Como Síndica há 10 anos, e gestora de equipes há mais de 20, fiz um paralelo das principais competências de uma boa gestão, às características da mulher, que atendem com total perfeição, justificando seu destaque profissional e principalmente, na área condominial.
CAPACIDADE ANALÍTICA – Atenção aos detalhes. Estuda e analisa as situações antes de partir para a ação, organizada, focada;
BOA COMUNICAÇÃO – Intrapessoal (cuidar de si própria, internamente), e interpessoal (inteligência emocional), exercer a escuta ativa e saber como interagir, informar, persuadir, motivar, comandar e expressar opinião;
PROATIVIDADE – Impulsiona à mudança de maneira espontânea, sem precisar de estímulo externo, tem visão holística, de futuro, identificando as necessidades e se antecipando aos problemas, sem medo de errar, e nem fugir da responsabilidade;
DETERMINAÇÃO E CONFIANÇA – Lugar de mulher é onde ela quiser e quando sabemos quem somos e temos confiança em nossas habilidades, qualidades e julgamento, muitas vezes instintivamente, conseguimos qualquer coisa.
TRABALHO EM EQUIPE – Gestão humanizada, mais colaborativa, atuando de forma sinérgica entre a identificação e valorização do capital intelectual, sem desprezar o lado humano, gerando soluções variadas e criativas.
PAPEL DE DECISÃO – Facilidade na compreensão análise, julgamento e decisão, pensando no coletivo.
RESILIÊNCIA – a capacidade de enfrentar obstáculos, composta pelos fatores: administração das emoções, controle dos impulsos, otimismo, análise do ambiente, auto eficácia e alcançar pessoas.
DISPOSIÇÃO PARA APRENDER – está ligado ao prazer de conhecer coisas novas e se aprimorar continuamente, a curiosidade ou a necessidade de conhecimento.
Eu sempre digo que não dá para desassociar a pessoa da profissional, e a mulher é um clássico exemplo disso. Somos intensamente maravilhosas numa complexidade admirável de capacidade, de gerar oportunidades, de aproveitá-las, de ter gratidão pelo que temos, de buscar o sucesso, mas também de sermos felizes.
Meu pai não tem noção da motivação que me deu, ao repetir para minha mãe, olhando nos meus olhos, um verso de Allê Barbosa, “Queriam que ela fosse do lar, mas ela era do ler, com essa liberdade, ela era de onde quisesse ser”.
Encerro, parafraseando Gandhi, “Seja a mudança que você que no mundo”