O síndico do condomínio Ipê, Luan Baritiello, falou com exclusividade com a Meu Condomínio – revista, site, redes sociais e eventos. Muito abalado, Luan contou os fatos que desencadearam o crime bárbaro, ocorrido no início da madrugada desta quarta-feira, 26, e que vitimou o subsíndico Vinícius da Silva Azevedo, 34 anos.
De acordo com Luan, o morador já apresentava problemas de comportamento, mas nunca algo que se imaginasse que chegaria a este ponto. Ainda segundo o síndico, haveria uma denúncia de assédio por parte de uma moradora contra o suspeito.
O morador vivia sozinho no apartamento do pai e a orientação do condomínio era de sempre procurar o proprietário, o que foi feito várias vezes em função de problemas diversos. Ultimamente, ainda de acordo com o síndico, o pai teria dito que passassem a falar diretamente com o filho.
O pai teria dito, extraoficialmente, no condomínio que o filho teria algum transtorno mental, mas nunca apresentou laudo.
No último final de semana, um morador do quarto andar reclamou de um vazamento que vinha do suspeito. Na terça-feira, o problema se repetiu. O subsíndico teria comunicado o problema, quando a briga começou, ainda no corredor – morador e subsíndico são vizinhos de porta. O primeiro tiro teria sido ainda no corredor. Houve perseguição e no pátio o assassinato.
O morador conseguiu escapar pelo portão de pedestres, mas foi alcançado por populares e espancado. Com a chegada da PM, levado para o HFM, onde está em estado grave.
“Conhecia Vinicius há 13 anos. Um cara trabalhador, do bem. Casado, ainda não tinha filhos, mas estava cheio de sonhos para este ano. Estamos todos muito abalados. Vamos acompanhar de perto as investigações”, concluiu.
Confira a entrevista completa: