Este serviço está sendo oferecido no mercado com uma promessa de redução de custos de até 50% e com aumento da segurança. Será que é realmente possível reduzir custos e aumentar a segurança? Vou ficar mais seguro com a portaria remota? Será que vai dar certa a implantação? Quais riscos o condomínio terá?
Essas são as dúvidas de muitos síndicos, por isto resolvi escrever 3 passos com dicas valiosas com as melhores práticas de segurança que oriento no mercado condominial. Neste artigo trago o primeiro passo a seguir.
Passo 1: Estabeleça o objetivo
Qual é o objetivo do condomínio com a portaria remota: redução de custos ou aumento da segurança?
Há uma enorme diferença entre redução de custos x aumento da segurança.
Um objetivo é contramão do outro. Quanto mais investir, mais terá em segurança. Quanto mais cortar, menor será a segurança.
Com base no objetivo estabelecido é preciso:
- avaliar os riscos de segurança
- avaliar os prós e contras
- avaliar as limitações e deficiências
- avaliar os riscos residuais após a implantação
- implementar medidas para reduzir os riscos residuais
Reflita, o que é mais fácil acontecer abaixo?
- invadir um condomínio com 1 porteiro + 1 vigilante armado que monitora as câmeras + monitoramento 24hs externo ou invadir um condomínio sem porteiro sem vigilante somente com portaria remota?
- pular a cerca elétrica de um condomínio que tem o porteiro ou que tem a portaria remota?
- se quebrar o portão automatizado e ficar aberto é mais fácil o condomínio ser invadido se tiver porteiro ou portaria remota?
Essas reflexões são fundamentais para se buscar o equilíbrio que gera o estado de segurança almejado e assim se estabelece o objetivo.
Se o objetivo inicial é somente a redução de custos, então o aumento de segurança será ignorado ou deixado para uma segunda etapa, porém o síndico e os condôminos estarão cientes de que correrão possíveis riscos residuais de invasões.
Mas muitos vão dizer: “melhor reduzir custos e trocar esse porteiro que dorme ou comete falhas pela portaria remota”
Pois é, aqui quero chamar a sua atenção leitor porque se isso aconteceu sinal que o condomínio não tinha um objetivo claro de aumento de segurança!
Se tivesse teria primeiro feito uma análise de riscos e um plano de segurança e depois teria um manual de procedimentos de segurança para capacitar e treinar esse porteiro, que passaria pelo menos por 2 ou 3 treinamentos, além das medidas para ele não dormir mais na portaria.
Vejo muitos culparem os porteiros sem ao menos ter dado: condições seguras de trabalho, capacitação e treinamentos baseados num manual de procedimentos especializados e motivação.
Quando o condomínio tem clareza do seu real objetivo, redução de custos ou aumento de segurança, norteará todos os demais passos.
Ressalto que junto comigo te ajudando é possível ter o seguinte objetivo: aumento de segurança com redução de custos!
Se você é síndico de condomínio ou presidente de alguma associação ou loteamento e almeja isso ou tem dúvidas do seu objetivo, mande um e-mail para mim: [email protected] e agende 1 sessão de consultoria online cortesia de 30 minutos (gratuita até 30 dias da publicação deste artigo)
No próximo artigo você conhecerá o passo 2, até lá.
Obrigado!