A SpaceX fabricante estadunidense de sistemas aeroespaciais, transporte espacial e comunicações com sede em Hawthorne, Califórnia, tem alguns planos bastante ousados (ou até mesmo megalomaníacos) para suas futuras missões no espaço. Apesar de não existir ainda prazo para que muitas delas aconteçam, alguns detalhes acabam sendo revelados por empresas ou universidades que pretendem levar seus projetos para o espaço com a ajuda da companhia de Elon Musk. Entre as propostas está um “condomínio espacial”, atualmente em exibição na Suíça e projetado para caber perfeitamente em uma nave da SpaceX.
O complexo residencial, que recebeu o nome de Rosenberg Space Habitat (RSH), foi feito com material de última geração e é a estrutura feita de polímero 3D mais alta do mundo. O projeto é do Institut auf dem Rosenberg.
O condomínio tem cerca de sete metros de altura e conta com três andares que servem a diferentes propósitos: o térreo é exclusivo para pesquisas, pois abriga um laboratório; o segundo e o terceiro andar fornecem espaço de vida e lazer.
Os projetistas pensaram em absolutamente tudo, inclusive na companhia de bichos de estimação. Para tornar a experiência ainda mais realista, eles colocaram até um “cachorro” robô, o Spot, da Boston Dynamics, criado para ajudar em diversos setores como indústria, construção civil e até mesmo em lojas.
“O Rosenberg Space Habitat é de última geração em habitats espaciais analógicos. Foi desenvolvido em tempo recorde, desde os esboços iniciais até o habitat final totalmente funcional em apenas alguns meses”, disse Sebastian Frederiksen, fundador da SAGA Space Architects. “Além disso, este é um ótimo exemplo de como trabalhar com o espaço sideral também está ampliando os limites da tecnologia e da arquitetura aqui na Terra, pois esta é a ‘casa’ de plástico impressa em 3D mais alta do mundo. Este é apenas o começo do habitat, e agora a pesquisa e a educação começam. Espero que aprendamos muito sobre viver na Lua”.
Atualmente, a estrutura está instalada no Future Park do Instituto Auf Dem Rosenberg, na Suíça, e permitirá que os alunos do instituto aprendam sobre o que é preciso para os humanos sobreviverem no espaço. Além disso, espera-se que os alunos sejam capazes de testar ferramentas de hardware e software para compreender as mudanças nas superfícies de outros planetas, como Marte, e assim, aprender como viver neles.