O síndico de um condomínio do Polônia, no bairro Jardim das Nações 2, em Rio Claro (SP), foi morto a tiros na segunda-feira (10). A vítima foi identificada como Paulo Cesar Lemes, de 46 anos. Ninguém foi preso. O advogado Márcio Rachkorsky, expoente no mercado condominial, gravou um vídeo alertando a categoria e conclamando união contra violência que atinge síndicos de todo Brasil.
O síndico foi atingido na área e lazer do condomínio. A Guarda Civil Municipal (GCM) foi acionada por volta das 17h30 e, quando chegou ao local, encontrou a vítima caída. Paulinho era morador conhecido do bairro, sendo uma das lideranças comunitárias do Nações, onde era síndico. Também atuava como presidente da agremiação carnavalesca Império do Samba.
Segundo informações do Boletim de Ocorrência, testemunhas relataram que um veículo preto da marca Fiat Mobi passou pela vítima quando alguém dentro do carro efetuou os disparos e fugiu em seguida. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado, mas a vítima morreu no local do crime.
A GCM informou que três cápsulas de calibre nove milímetros foram encontradas próximas ao corpo da vítima.
Alerta
Advogado especialista em condomínios, Márcio Rachkorsky gravou um vídeo divulgado em redes sociais falando sobre o caso e sobre a escalada de violência contra síndicos.
— Gostaria de compartilhar com vocês minha preocupação em relação ao que vem acontecendo com nossa categoria. Vira e mexe a gente é difamado. Mas hoje a gente acompanhou o caso do síndico que foi assassinado. É o terceiro ou quarto caso recente. A gente precisa abrir o olhos e, acima de tudo, se unir para buscar medidas para que o Judiciário seja mais firme em relação às pessoas que ficam agredindo a gente o tempo todo. Quando falo agressão, é uma escala de violência. Primeiro começam espalhando boatos, depois falando mal no WhatApp, depois ameaçando e, por fim, matando.
Confira o vídeo abaixo:
Tenho sido vítima de agressões verbais e difamação por vários meios.
Oi, Maria. Sinto muito mesmo. Esta situação não pode continuar. Já falou com seu jurídico?