A empresária e influenciadora Gabriella Camello, de 29 anos, afirma que o zelador do prédio onde mora invadiu seu apartamento e a acordou se masturbando na frente da cama. O homem tinha a cópia da chave da casa. Imagens de uma câmera de segurança do prédio mostram o zelador se masturbando ao chegar, pela escada, ao corredor do andar da mulher. Gabriella disse que na sequência ele entrou na casa dela. A jovem conta que o caso aconteceu na véspera do Natal, mas o funcionário só foi demitido sexta-feira (13), depois que ela expôs o constrangimento em suas redes sociais, onde contabiliza mais de 100 mil seguidores.
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“Estava reunida com meus amigos e cheguei de manhãzinha. Pouco depois de pegar no sono, eu sou acordada pelo meu zelador se masturbando em frente à minha cama”, lembrou. “Grito o nome dele, assustada, e ele sai correndo do meu apartamento.” Gabriella contou que logo depois o zelador mandou uma mensagem no telefone dizendo que tinha entrado no apartamento para deixar uma encomenda.
“Ele tinha a chave como tinha de todos os outros. Disse que tocou a campainha, e como ninguém atendeu, ele resolveu entrar. Eram 7h30 de um sábado”, narrou.
Gabi conta que está sem dormir direito desde o episódio. Ela procurpou ajuda na DEAM (Delegacia de Atendimento a Mulher), no Centro do Rio, e ter se surpreendido negativamente com o atendimento. Ela diz, ainda, que finalmente registrou um boletim de ocorrência na 13ª DP (Copacabana). Desde então, não se sentiu segura para voltar ao apartamento — só depois de conseguir uma medida cautelar determinando que o zelador deveria ficar a 500 metros de distância dela.
Medida nada protetiva
Sentindo-se aliviada e protegida pela lei, a influencer voltou ao seu apartamento, mas se deparou com o funcionário trabalhando normalmente no local. Ela, então, procurou o síndico para entender o porquê de o zelador não ter sido afastado e levou um susto com a explicação. “O síndico me responde que na medida [cautelar], tinha uma ressalva: ‘exceto no local de trabalho’. E foi quando entro em choque mais uma vez e vejo que a medida cautelar que diz que ele tem que ficar a 500 metros longe de mim não vale para meu local de segurança, para minha própria casa, por se tratar do local de trabalho dele. Desde então, o condomínio não me presta nenhuma assistência”, afirma.
Segundo ela, o síndico do seu prédio disse que não poderia afastá-lo “de repente” e que ele chegou a rir quando soube do que tinha acontecido.
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