O Centro de Referência da Dengue e Pós-Covid Dr. Jayme Tinoco Netto começou a funcionar efetivamente na segunda-feira (18). O espaço foi inaugurado no último dia 13 pelo prefeito Wladimir Garotinho. No local é disponibilizado atendimento com médicos, fisioterapeutas, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos e enfermeiros a pessoas que apresentam sequelas de diferentes gravidades em razão do coronavírus e também sintomas de dengue, zika e chikungunya.
No primeiro dia de funcionamento, segundo o coordenador do Centro, Luiz José de Souza, nove pessoas foram atendidas na unidade, sendo sete com sintomas de dengue e duas com sequelas decorrentes da Covid. Com dor atrás dos olhos, no corpo e nas articulações, além de febre e prostração, Conceição Gomes Cordeiro, 50 anos, moradora da Penha, buscou atendimento no local na segunda-feira. Ela contou que os sintomas começaram no domingo (17). Após atendimento médico, ela recebeu a requisição para fazer um exame de sangue.
Luiz José explicou que aqueles que apresentarem sintomas de dengue, zika ou chikungunya, como dona Conceição, serão atendidos por demanda espontânea e agendamento por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
“Quem chegar aqui não deixará de ser atendido, mas nossa orientação é para que a pessoa busque um primeiro atendimento na UBS perto de sua residência”, explicou o médico, ressaltando que, para o atendimento pós-covid, o paciente vai precisar de encaminhamento médico, que pode ser da rede pública ou particular.
“Chegando aqui, esse paciente passará por triagem para que sejam identificadas suas sequelas e que tipo de tratamento será necessário”, disse Luiz José, satisfeito com a reforma feita no espaço que abrigou o Centro de Referência de Doenças Imuno-infecciosas (CRDI), anexo ao Hospital Plantadores de Cana (HPC).
“Hoje temos uma sala de hidratação com nove leitos disponíveis. Quando ainda era CRDI, o local era aberto e tínhamos que montar uma tenda para atender ao grande número de pacientes”, acrescentou o médico.
O CRDI foi fechado em 2020 em função da concentração de atendimento da pandemia de COVID 19, após 20 anos em funcionamento.