A segurança, ou a falta dela, é sempre uma preocupação a mais para síndicos ou administradoras de condomínios. Uma das cidades mais importantes do País, o Rio de Janeiro não foge à regra e a Tijuca é o bairro que concentra o maior número de incidências. Na maioria dos casos, os criminosos praticam o que vem sendo chamado de “arrastão do alumínio”, ou seja, o roubo de portas, grades, calhas, tubulações, conexões de gás e bicicletas de edifícios.
Uma das alternativas adotadas por condomínios são sistemas de segurança modernos, com vigilância 24h e monitoramento online.
– Há sistemas para todos os bolsos e sem perda de eficiência. Os ladrões fazem, principalmente na Tijuca, o chamado “arrastão do alumínio. O prejuízo é enorme e, na falta de uma resposta mais efetiva do poder público, cabe ao síndico recorrer a empresas especializadas em segurança para tentar conter essas ações — destaca o coordenador da Cipa Síndica, Bruno Gouvêa.
A síndica profissional Lisandra Barros, responsável pela administração de diversos condomínios na Zona Sul, acredita que, independente do porte do condomínio, é importante investir num sistema que garanta a segurança dos moradores e a integridade dos imóveis.
– Um dos nossos condomínios passou por uma situação bem complicada, com o assaltante invadindo áreas internas e roubando diversos itens dos prédios e dos moradores. Depois disso, contratamos uma empresa especializada, aumentamos o alcance das nossas câmeras e posicionamos um monitoramento em pontos estratégicos — revela Lisandra.
Ela destaca que, além de ajudarem a combater assaltos e invasões, o sistema de segurança também coíbe possíveis agressões surgidas entre moradores e funcionários.
– Esse tipo investimento ajuda o síndico a resolver querelas internas e a identificar problemas que possam existir internamente. Todos ficamos mais seguros com esse tipo de ferramenta — avalia.
(Fonte: Diário do Rio)